O sonho do torcedor cruzeirense era, neste momento, estar comemorando o acesso à Série A e a volta à elite nacional. Não passou de ilusão, após um ano recheado de heranças financeiras e resultados ruins em campo. Um fim de temporada melancólico para o centenário e multicampeão Cruzeiro. O 2020 foi ruim. Mas poderia ser pior.
Vencer o Operário significou escapar do rebaixamento de vez. Um fim de Série B que o time já não tinha mais condições de acesso e ainda corria risco de queda à Série C do Brasileiro. Reta final melancólica e muito aquém do que o clube poderia ter feito na temporada.
Aliás, uma temporada para se esquecer. Quatro treinadores, seis diretores de futebol, mais de dois times de contratados, para chegar ao final da temporada sem um time base. Insucesso em boa parte dos contratados.
O Cruzeiro sequer passou da primeira fase do Campeonato Mineiro, caiu na terceira fase da Copa do Brasil e fez uma campanha pífia e brigando contra o rebaixamento por toda a Série B. Poderia ter perdido a disputa se mantivesse o trabalho de Enderson Moreira e Ney Franco, que claramente não deram certo.