O presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Carlos Arthur Nuzman, garantiu nesta segunda-feira que os esportes aquáticos manterão o calendário de 2017.
O dirigente enviou carta aos atletas com o intuito de tranquilizá-los após o escândalo com a cúpula da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) e o rompimento do patrocínio dos Correios.
O ex-presidente Coaracy Nunes, o diretor do polo aquático Ricardo Cabral, e o diretor financeiro da entidade Sergio Ribeiro Lins de Alvarenga foram presos na Operação Águas Claras, da Polícia Federal, que investiga desvio de R$ 40 milhões, verba de convênios entre a CBDA e o Ministério do Esporte.
Em reunião nesta segunda-feira, entre a diretoria do COB e Nuzman, ficou acordado que os atletas poderão competir nos eventos previstos para o ano e os custos serão divididos entre CBDA e COB. Esse alinhamento com o interventor da CBDA, Gustavo Licks, pode ocorrer a qualquer momento. Por meio da Lei Agnelo Piva, a CBDA teria de repasse cerca de R$ 3,5 milhões.
Antes mesmo da operação da PF, o COB já havia “abraçado” a maratona aquática, ajudando atletas como Poliana Okimoto e Ana Marcela Cunha a treinar e competir fora do país. Normalmente, o COB ajuda a bancar os treinamentos e as confederações pagam pelas viagens para competições. O COB, no entanto, já havia sinalizado que pagaria pelos custos dos torneios também para os atletas da maratona se necessário. As outras modalidades aquáticas não teriam o mesmo apoio (ao menos não havia essa programação).
Atletas e treinadores já estavam até cogitando bancar suas despesas para o Mundial de Budapeste, em julho, caso o apoio não fosse garantido.
Cerca de 45 atletas fizeram uma carta aberta à comunidade e endereçaram ao presidente da República, Michel Temer, pedindo “socorro”.
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