Gabriel Medina segue vivo em sua jornada rumo ao bicampeonato mundial. Neste domingo, ele entrou na água na mítica praia de Pipeline, onde tornou-se o primeiro brasileiro campeão do mundo em 2014, para disputar a repescagem. Ou seja, só a vitória interessava. E ele não decepcionou. Encarou o forte surfista local Dusty Payne com intensidade desde o início da disputa e saiu vitorioso, garantindo a vaga na terceira rodada sob aplausos do público presente no Havaí. Com um show de tubos, o surfista de Maresias ficou com somatório de 15.33, sendo uma das notas um 9.00, a melhor da bateria, contra 8.50 do adversário.

Gabriel Medina pega bela onda e tira 6.33

Gabriel Medina pega longo tubo e tira outro 6.33
Quando o cronômetro bateu 20 minutos faltando, os australianos Owen Wright e Ethan Ewing entraram na água para a segunda bateria da repescagem, que funcionou no sistema “overlapping”. Nele, as baterias acontecem de forma simultânea na água. Cada uma dura 40 minutos e, no meio deste período, começa a bateria seguinte. Além da prioridade entre os adversários de cada bateria, há prioridade para os surfistas que estão na bateria há mais tempo no mar. Tudo para recuperar o tempo perdido pelos laydays para que a janela em Pipeline seja cumprida.

Gabriel Medina pega mais um longo tubo e tira 9.00