Neymar não esconde o desejo de retornar ao Barcelona, clube que deixou em 2017 por 222 milhões de euros com o sonho de ser o grande protagonista do futebol mundial. Além do desejo pelos holofotes independentes de Messi e do projeto do PSG, um vestiário repleto de rostos conhecidos também facilitou sua escolha pelo futebol francês naquela época. Hoje, anos depois, o Paris Saint-Germain é muito menos brasileiro do que era na chegada do camisa 10.
Quando o ex-santista disputou sua primeira campanha pelo PSG (2017-18), a equipe da capital contava com cinco atletas brasileiros: Thiago Silva, Marquinhos, Lucas Moura, Daniel Alves e o próprio Neymar. Exceção feita aos jogadores franceses, os tupiniquins eram a maioria no vestiário do Parque dos Príncipes. Com a saída confirmada de Thiago Silva, após o término de seu vínculo, hoje o Paris vê no horizonte apenas Neymar e Marquinhos.
O primeiro a sair foi Lucas Moura, negociado com o Tottenham na metade da campanha 17-18 já que não vinha recebendo mais tantas oportunidades entre os titulares. Daniel Alves, que voltou atrás em um acordo com o Manchester City apenas para fazer parceria com Neymar no PSG, surpreendeu ao anunciar a sua saída em 2019, pouco depois de ser eleito craque da Copa América, para voltar ao Brasil e representar o São Paulo.