Márcia Santos Cruz, Jadson Celestino Araújo Silva, Milena Vasquez Palmeira, Djalma Lima Santos, Anísio Marques Neto, Midiã Andrade Santos, e Joselito Lima Jr. No dia 25 de novembro de 2007, estes sete torcedores foram até a Fonte Nova para ver o jogo entre Bahia e Vila Nova, mas não retornaram para casa. Neste sábado, a maior tragédia do futebol brasileiro completa uma década. Há exatos dez anos, uma parte da arquibancada do estádio desabava. Um buraco de 80 centímetros por cinco metros se abriu no piso do anel superior. Doze pessoas caíram de uma altura de aproximadamente 20 metros. Sete morreram. E, apesar dos relatórios que recomendavam a interdição da praça esportiva, ninguém foi responsabilizado judicialmente.
Os repórteres Eduardo Oliveira e Sérgio Pinheiro, da TV Bahia, prepararam um material especial para lembrar da tragédia. Os dois ouviram testemunhas do ocorrido, entre elas a médica Eda Vinhais, uma das primeiras a chegar para atender as vítimas.
– Você tem dificuldade para dormir depois daquilo. Você tem que fazer muita oração. Agradecer que está vivo – diz.
A dor é uma das marcas da tragédia. Jane Lima perdeu o filho único. Joselito Lima tinha 26 anos e acompanhava o pai. As lágrimas são companheiras das memórias do fatídico dia.
– Liguei o rádio, quando ouvi que havia desabado parte da Fonte Nova, desliguei. Minha casa estava cheia. Meu marido estava lá, meu filho estava lá. Eu disse calma gente. (…) Quando meu marido chegou, eu estava sentada. Perguntei: “ele já foi?”. Acabou aí. (…) Mãe nenhuma está preparada para ver o filho no caixão, tive que ver o meu.
Confira as reportagens elaboradas por Sérgio Pinheiro Eduardo Oliveira e Sérgio Pinheiro.

Tragédia da Fonte Nova completa 10 anos e é relembrada em reportagens especiais; confira

Tragégia da Fonte Nova completa 10 anos neste sábado (25)