Um dos principais responsáveis por cuidar do futebol feminino no Brasil atualmente, Marco Aurélio afirmou no programa que diversos outros motivos, além da CBF, são responsáveis pela falta de avanço da modalidade no país.
“As escolas não dão a bola para as meninas (…) a escola e o Estado que deveriam suprir e quebrar esse paradigma de ofertar bola para as meninas”, afirmou. Para o dirigente, além do incentivo das escolas, falta também o incentivo da mídia: “Cobram de nós o que nós o que não nos dão”.
Marco também falou sobre a questão da cultura e do machismo. Para ele, diferença entre o futebol feminino e masculino não tem relação com machismo: “não é questão de machismo, é de cultura. Era assim. (…) mudou o contexto, já quebramos o paradigma de que mulher não pode jogar futebol”.
O coordenador também falou do investimento na modalidade: “o futebol feminino não é autossustentável, quem sustenta o futebol feminino é o masculino”. Por isso, para ele, a nova norma que obriga os clubes a terem categorias femininas para jogarem nas competições masculinas deve ajudar a melhorar a situação do futebol feminino no Brasil.