Cercado de rivalidade, o Ba-Vi do próximo domingo, 8, que decide o estadual, será no templo rubro-negro, o Barradão, onde o Bahia não costuma ter sucesso. As únicas vezes em que o Tricolor conseguiu a façanha de levantar uma taça na casa do Vitória foram no Baiano de 1998 e na conquista da Copa do Nordeste de 2002.
Mas a fala do atacante Edigar Junio, apoiada também na vantagem do empate que o Esquadrão terá, mostra o tamanho da confiança do elenco em repetir o feito. “Independentemente do lugar, ser campeão em cima do rival é sempre especial. Sendo na casa deles, melhor ainda, porque vai estar com a torcida toda deles”, disparou ele.
Esperança de gols do Bahia, o camisa 11 melhorou quando voltou a atuar como centroavante e já acumula quatro gols nos últimos quatro jogos.
“Quando se joga de ponta, fica mais longe do gol, então as chances diminuem. Quando comecei a jogar de centroavante, tive mais oportunidades”, justificou o atleta.
Com relação à vantagem alcançada graças ao triunfo por 2 a 1 no último domingo, na Fonte Nova, Edigar avisou que o time não ficará com isso na cabeça. “A gente sabe que tem a vantagem, mas tem que jogar pra ganhar. Todas as vezes que a gente jogou contra eles, sempre jogou para frente, buscando vencer e não vai ser diferente dessa vez. Vamos buscar o triunfo para sair campeões”, discursou.
Reservas no campo
Após a folga de segunda-feira, o Bahia voltou nesta terça-feira, 3, às atividades, mas os jogadores que atuaram mais de 45 minutos não desceram para o campo. Foram ao gramado apenas os reservas e o lateral Nino, que retorna de suspensão.