O Palmeiras precisa fazer dinheiro, mas não pretende liberar Patrick de Paula. Pelo menos não agora. Apesar de entender que uma eventual venda do volante equilibraria o orçamento, o clube tenta negócios menores para segurá-lo no elenco por mais tempo.
Promovido no início da temporada ao elenco profissional, o volante de 20 anos, formado na base, é o nome da vez no elenco e tem recebido sondagens do exterior desde então.
Foi ele quem cobrou o pênalti decisivo no título paulista contra o Corinthians – depois de já ter feito o gol da classificação à final – e foi ele também o herói da vitória sobre o Santos, no último domingo, a primeira do time em clássicos no ano.
A atuação no fim de semana passado deu à diretoria a certeza de que Patrick de Paula é realmente um jogador frio (característica que tinha ficado evidente no pedido para ser o último cobrador da série de pênaltis na decisão estadual) e não cairá de produção.
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Patrick de Paula comemora gol que definiu vitória sobre o Santos, no último domingo — Foto: Marcos Ribolli
Sua timidez diante das câmeras, como na transmissão feita pelo clube na última terça-feira, pelo Instagram, contrasta com a personalidade forte e ao mesmo tempo extrovertida do garoto, que gosta de assumir responsabilidades e também de brincar com os colegas que igualmente subiram da base.
Sondagens só têm aumentado
Depois de uma reunião com o empresário do volante, o presidente do Palmeiras, Maurício Galiotte, estabeleceu um valor mínimo para negociá-lo: 25 milhões de euros (mais de R$ 160 milhões, na cotação atual), segundo informação do repórter André Hernan.
Os números especulados têm aumentado a cada semana, mas, até o momento, não houve sondagem próxima dessa quantia. Embora trabalhe para vender jogadores e equilibrar o caixa, o departamento de futebol aposta no ganho técnico que ele acrescenta em campo.
– É um jogador jovem, canhoto, forte, que marca e ataca. Poucos elencos no Brasil têm um jogador desses hoje – resumiu um dirigente.