Garantida como “campeã das eliminatórias” e na Copa do Mundo de 2018, a seleção brasileira pode encarar os duelos contra Bolívia e Chile apenas como preparação para o Mundial da Rússia. Mas duas vitórias nestes próximos jogos credenciariam a equipe comandada por Tite uma marca relevante para com os seus rivais continentais.
Se conquistar os seis pontos restantes no torneio qualificatório, o Brasil terá somado mais pontos do que qualquer outro rival na competição inteira, contabilizando apenas os pontos sob o comando do novo treinador.
Antes da chegada do ex-corintiano, a seleção havia obtido 9 pontos em seis jogos disputados, ou 50% dos 18 possíveis. Já, sob a batuta do novo treinador, o cenário mudou drasticamente.
Vencendo nove dos dez jogos seguintes e empatando outro, a seleção acumulou 28 de 30 pontos disputados (93,3% de aproveitamento). Portanto, se vencer Chile e Bolívia, o Brasil terá somado 34 pontos desde a chegada de Tite, número maior do que qualquer outra equipe pode ter ao final das eliminatórias.
O Uruguai, atual segundo colocado da etapa classificatória, é o que pode chegar mais perto. Dono de 27 pontos em 16 jogos, o time celeste pode totalizar apenas 33 ao fim das 18 partidas disputadas, um a menos do que a seleção brasileira de Tite pode alcançar.

Mas não são só os adversários destas eliminatórias que a seleção brasileira pode superar.
Se vencer os dois duelos ainda restam na competição, o Brasil terá acumulado 43 pontos ao fim da competição. O recorde lhe garantiria a melhor campanha de uma equipe no torneio qualificatório desde 1998, quando o atual formato das Eliminatórias Sul-Americanas foi adotado.